Pesquisa mostra que, na comparação com as taxas médias de desemprego, negras e jovens entre 18 e 29 anos são os dois grupos mais afetados.
Mulheres negras têm 50% mais chance de desemprego que a média geral
A possibilidade de uma mulher negra ser afetada pelo desemprego é 50% maior do que a média geral da sociedade, segundo o levantamento "A sensibilidade do desemprego às condições da economia para diferentes grupos de trabalhadores", desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O estudo, que tem por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) aponta ainda os jovens entre 18 e 29 anos como o outro grupo mais afetado pelas oscilações no mercado de trabalho. Segundo o pesquisador do Ipea Miguel Foguel, um dos autores do levantamento, a falta de experiência e a necessidade de conciliar os estudos com o trabalho estão entre os principais obstáculos na conquista de um emprego para os mais novos.
Apesar de a pesquisa não apresentar os motivos que colocam as mulheres negras em condição de maior vulnerabilidade, Foguel analisa, em entrevista à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual, que a distinção feita pelo estudo contribui para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas para cada grupo social e que, no caso das mulheres, é preciso pensar formas que garantam a inserção no mercado de trabalho, com foco na qualidade educacional. "Isso é uma política geral, a gente tem que melhorar a educação no Brasil", defende.
O estudo, que tem por base dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad) aponta ainda os jovens entre 18 e 29 anos como o outro grupo mais afetado pelas oscilações no mercado de trabalho. Segundo o pesquisador do Ipea Miguel Foguel, um dos autores do levantamento, a falta de experiência e a necessidade de conciliar os estudos com o trabalho estão entre os principais obstáculos na conquista de um emprego para os mais novos.
Apesar de a pesquisa não apresentar os motivos que colocam as mulheres negras em condição de maior vulnerabilidade, Foguel analisa, em entrevista à repórter Ana Rosa Carrara, da Rádio Brasil Atual, que a distinção feita pelo estudo contribui para o desenvolvimento de políticas públicas adequadas para cada grupo social e que, no caso das mulheres, é preciso pensar formas que garantam a inserção no mercado de trabalho, com foco na qualidade educacional. "Isso é uma política geral, a gente tem que melhorar a educação no Brasil", defende.
Fonte: RBA