Painel

O inimigo do meu inimigo Há meta no discurso que Fernando Haddad (PT) começou a entoar, de defesa do diálogo e de um cessar-fogo entre candidatos. Mais do que atrair votos da esquerda que hoje estão com Ciro Gomes (PDT) e Marina Silva (Rede), o petista tenta se colocar, de olho num segundo turno contra Jair Bolsonaro (PSL), como único interlocutor viável para a convivência republicana, inclusive diante de siglas que hoje estão com o PSDB. Um aliado explica: “Este embate precisa ser o da civilização x barbárie”.

Vai tu mesmo Haddad foi instruído a, de agora em diante, projetar a imagem de pacificador. A cúpula da campanha acredita que, consolidado o crescimento do petista, o segundo turno será uma disputa de rejeições: o antipetismo contra o antibolsonarismo. No PT, dizem os aliados, só Haddad tem perfil que possa amenizar a rejeição à sigla.

Missão de paz O petista perseguiu essa estratégia ao discursar domingo (16), em SP, e na sabatina promovida nesta segunda (17) pela Folha, em parceria com UOL e SBT. “Você está falando com uma pessoa que não tem nada de sectário, que ajudará a construir um amplo campo de apoio democrático popular”, disse.

Venha a nós Os aliados de Haddad esperam que ele faça, sim, adiante, um aceno ao mercado. Ele recebeu convites para encontros com banqueiros e empresários. A expectativa do setor é a de que, tão logo ele se consolide como postulante ao segundo turno, dirija-se a eles.

Homem de família O PT prepara um programa biográfico de Haddad para o horário eleitoral gratuito. Parte do filme vai apresentar a mulher do candidato, Ana Estela, com quem ele completou 30 anos de casado.

Fonte: Folha de S.Paulo, 19 de setembro de 2018.


guias.png 

Dúvidas? Fale conosco whats.png

A FETRACONSPAR É FILIADA À:

A FETRACONSPAR NAS REDES SOCIAIS

@fetraconspar    /fetraconspar
/fetraconspar       /fetraconspar
                   87390.png @fetraconspar

banner denuncie aqui.jpg