Brasília - O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, na retomada do julgamento da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer(José Cruz/Agência Brasil)O presidente do TSE, ministro Gilmar Mendes, na retomada do julgamento da ação em que o
PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer

      

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Gilmar Mendes, marcou mais sete sessões extraordinárias, inclusive no sábado (10), para o julgamento da ação em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer por abuso de poder político e econômico. A decisão foi referendada pelos demais ministros em plenário.

O julgamento foi suspenso no início da tarde de ontem (7) e será retomado hoje (8), às 9h. Gilmar Mendes marcou mais uma sessão extraordinária para amanhã, às 14h, além da que já estava marcada para as 19h. Além disso, foram marcadas três sessões na sexta (9) e outras três no sábado, às 9h, às 14h e às 19h.

Após a sessão desta quarta, os advogados de Dilma Rousseff e de Michel Temer avaliaram positivamente a disposição dos ministros em dar continuidade ao julgamento nesta semana.

A marcação de sessões extraordinárias foi vista pela defesa da ex-presidenta como um indicativo de que nenhum ministro pedirá vista do processo, ou seja, mais tempo para examinar a ação.

“Não podemos concluir [se haverá pedido de vista], mas ficamos com a sensação de que todos os ministros conhecem já bem o processo, estão bem preparados para julgar”, disse o advogado de Dilma Rousseff, Flávio Crocce Caetano. “Pelo jeito estão todos prontos para julgar e esse julgamento se define esta semana.”

O advogado de Michel Temer, Gustavo Bonini Guedes, evitou fazer avaliações sobre pedidos de vista, mas elogiou a marcação de sessões extraordinárias adicionais para esta semana.

“Acho que dá um indicativo de que os ministros compreendem bem a importância desse processo, o país espera uma decisão em breve”, disse Guedes. “Foi salutar essa indicação de quantas sessões forem necessárias para que, com calma, com discussões técnicas, se possa avaliar todas as razões já colocadas”, acrescentou.

      

Fonte: Agência Brasil, 08 de junho de 2017