O Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC teve queda de 0,31% em agosto. No mês anterior, o indicador também apresentou deflação (-0,60%). No ano, o INPC acumula alta de 4,65% e, nos últimos 12 meses, de 8,83%, abaixo dos 10,12% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em agosto de 2021, a taxa foi de 0,88%.
Os produtos alimentícios desaceleraram de 1,31% em julho para 0,26% em agosto, enquanto os não alimentícios registraram queda menor (de -0,50% em agosto frente ao resultado de -1,21% em julho).
Quanto aos índices regionais, quatro das dezesseis áreas tiveram alta em agosto. A maior variação ficou com Vitória (0,66%), puxada pelo aumento de 11,33% da energia elétrica. A menor variação, por sua vez, foi observada em Belo Horizonte (-1,20%), em função da queda de 13,19% nos preços da gasolina.
Região | Peso Regional (%) | Variação (%) | Variação Acumulada (%) | ||
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Julho | Agosto | Ano | 12 meses | ||
Vitória | 1,91 | -1,54 | 0,66 | 3,02 | 7,50 |
Belém | 6,95 | -1,26 | 0,29 | 4,02 | 6,58 |
Rio de Janeiro | 9,38 | -0,16 | 0,06 | 5,69 | 9,92 |
São Paulo | 24,60 | 0,38 | 0,04 | 6,00 | 10,08 |
Salvador | 7,92 | -0,93 | -0,01 | 6,02 | 11,23 |
Goiânia | 4,43 | -1,81 | -0,07 | 3,68 | 7,98 |
Aracaju | 1,29 | -1,12 | -0,18 | 5,36 | 9,37 |
Brasília | 1,97 | -1,18 | -0,24 | 3,49 | 7,08 |
Campo Grande | 1,73 | -1,01 | -0,29 | 4,51 | 8,84 |
Curitiba | 7,37 | -1,62 | -0,51 | 3,68 | 8,28 |
Rio Branco | 0,72 | -1,07 | -0,60 | 3,46 | 7,90 |
Fortaleza | 5,16 | -0,62 | -0,68 | 4,97 | 9,04 |
São Luís | 3,47 | -0,50 | -0,76 | 4,65 | 8,70 |
Porto Alegre | 7,15 | -0,71 | -0,78 | 2,05 | 6,50 |
Recife | 5,60 | -0,30 | -1,13 | 4,53 | 8,60 |
Belo Horizonte | 10,35 | -1,06 | -1,20 | 3,21 | 7,51 |
Brasil | 100,00 | -0,60 | -0,31 | 4,65 | 8,83 |
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços |
Para o cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados entre 29 de julho e 29 de agosto de 2022 (referência) com os preços vigentes entre 30 de junho e 28 de julho de 2022 (base).
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 05 salários mínimos, sendo o chefe assalariado, e abrange dez regiões metropolitanas do país, além dos municípios de Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís, Aracaju e de Brasília.
IBGE