A campanha nacional ‘Movimento Resistência – Por um Brasil Melhor’, coordenado pelo Fórum Sindical dos Trabalhadores (FST), realiza na manhã desta sexta (27), em São Paulo, mais um ato em defesa dos direitos trabalhistas, sindicais, sociais e previdenciários da classe trabalhadora.
O protesto ocorre em frente ao Teatro Municipal, na Praça Ramos de Azevedo, Centro, a partir das 10 horas, e terá a participação de representantes de Sindicatos, Federações e Confederações de 22 categorias que integram o Fórum. Desde que foi lançado no início de setembro, o Movimento já realizou atos em 14 Estados contra a implementação da reforma trabalhista e aprovação da reforma da Previdência.
Encontro do Fórum Sindical dos Trabalhadores definiu ato em São Paulo
A Agência Sindical falou ontem com Artur Bueno de Camargo, coordenador do FST e presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Alimentação (CNTA Afins), que tinha acabado de participar do protesto em Belo Horizonte.
“Foi um grande ato, que reuniu mais de três mil pessoas na Praça Sete, a mais movimentada da cidade e tradicional ponto de manifestações sociais e políticas. Tivemos a presença de sindicalistas da várias categorias, mostrando que começa a se formar, de forma efetiva, um movimento de classe contras as propostas recessivas deste governo”, conta.
Sucesso - Artur Bueno avalia que as atividades desenvolvidas pelo Movimento estão “superando as expectativas”. “Estamos captando um sentimento de que as bases estavam esperando a voz de comando das entidades de grau superior, para se movimentar”, comenta.
Com relação à receptividade das pessoas nas manifestações, ele destaca que uma grande parte ainda não tem consciência “do estrago que esta reforma trabalhista vai causar, a partir de 11 de novembro quando entrar em vigor”. “Mas, quando explicamos o que significam estas mudanças, a resposta é uma grande indignação”, afirma.
São Paulo - Artur está otimista em ralação ao protesto. “Estamos com a expectativa de fazer um grande ato, além de montar uma estrutura robusta para continuar o trabalho no Estado. Isso é importante, porque São Paulo é a locomotiva do Brasil”. Após a manifestação, haverá reunião com sindicalistas, a fim de criar o núcleo local do Movimento.
Assinaturas - O Fórum também organiza um abaixo-assinado para colher mais de 1 milhão de assinaturas a um projeto de iniciativa popular para revogar a reforma trabalhista.
Fonte: Agência Sindical, 27 de outubro de 2017