Pela primeira vez em três anos, todos os índices de expectativas dos empresários da construção superaram os 50 pontos, de acordo com a CNI.

          

Apesar do ritmo lento de recuperação da economia, os empresários da construção civil estão otimistas em relação às perspectivas do setor para os próximos meses, mostra pesquisa divulgada  pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pela primeira vez em três anos, todos os índices de expectativas dos empresários da construção superaram os 50 pontos, consolidando, de acordo com a CNI, o cenário positivo do setor.

Construção civil

Segundo a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, em setembro, o índice de expectativa de nível de atividade ficou em 52,5 pontos; o de novos empreendimentos e serviços, 51,3 pontos; o de compra de insumos e matérias primas e o de número de empregados, em 50,6 pontos. Já o índice de confiança do empresário da indústria da construção subiu 3,1 pontos em relação ao mês anterior, chegando a 53,4 pontos. Os índices variam entre 0 a 100 pontos, sendo que acima de 50 pontos indicam expectativa de crescimento.

    Ainda conforme a pesquisa, os índice de evolução do nível de atividade da indústria da construção ficou em 46,7 pontos em agosto. Segundo a CNI, embora abaixo dos 50 pontos, o resultado é o maior para meses de agosto desde 2014. “Ou seja, o ritmo de queda da atividade está aos poucos se reduzindo”, diz o relatório da CNI.

    Outro indicador que ficou abaixo dos 50 pontos, foi o de evolução do número de empregados, que chegou a 45,8, em agosto. O resultado, no entanto, é 6,2 pontos superior ao registrado em agosto de 2016. “Como no caso do nível de atividade, o índice também é o maior desde 2014 e mostra crescimento contínuo na comparação interanual
    desde maio de 2016”, afirma a CNI.\

                   

    Investimentos

    Preocupado com as incertezas do país, os empresários da construção estão pouco otimistas para fazer investimentos. De acordo com a CNI, o índice de intenção de investimento do setor em 29,8, na escala que vai até 100. apesar de considerado “muito baixo”, é a segunda vez consecutiva que o indicador tem crescimento.

    A pesquisa ouviu representantes de 590 empresas, sendo 187 pequenas, 275 médias e 128 de grande porte, no período entre 1º e 15 de agosto.

                            

    Fonte: Agência Brasil, 29 de setembro de 2017

                          


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