A decisão de Richa de renunciar ao cargo mexeu com as forças políticas do estado que se movimentam de olho no Palácio Iguaçu, para o mandato 2019-2022
A renúncia de Beto Richa (PSDB) no último dia 6 de abril para se candidatar ao Senado deu novos contornos à disputa pelo governo do estado. Apesar de o tucano ainda evitar dizer publicamente, ele e o PSDB estarão ao lado da agora governadora Cida Borghetti (PP). Esse apoio trouxe junto mais de uma dezena de partidos, transformando Cida de azarão em candidata com chances reais de vitória.
O mais prejudicado é o deputado estadual Ratinho Jr. (PSD), que, apesar de ser aliado do governo Richa desde o início, se viu escanteado e preterido. Ainda que apoiadores do parlamentar garantam que ele já esperava por isso, o isolamento pode causar sérios estragos à candidatura dele. Já o ex-senador Osmar Dias (PDT) segue indiferente às movimentações no Palácio Iguaçu. Depois de recusar convites de filiação de diversos partidos – alguns deles ligados a Richa −, ele se assumiu como candidato de oposição ao grupo que comanda hoje o Executivo estadual.