O rendimento habitual médio ficou em R$ 2.787, mais que o dobro do salário mínimo, aponta o IBGE

Por Valor Investe

A remuneração mensal média do trabalhador brasileiro encerrou o trimestre que vai de setembro a novembro de 2022 com um aumento de 7,1% em relação ao mesmo período de 2021. O valor recebido chegou a R$ 2.787 contra R$ 2.601 no ano anterior, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad contínua), do IBGE.

O cálculo é do rendimento habitual, que é o valor recebido por empregados, empregadores e trabalhadores por conta própria, mensalmente, sem acréscimos extraordinários ou descontos esporádicos.

A média de rendimento é pouco mais que o dobro do salário mínimo do período, que ainda era de R$ 2.212. Entre os trabalhadores que tiveram o maior reajuste em 12 meses estão aqueles que trabalham por conta própria, com aumento médio de 10,7% ou o equivalente a R$ 216 do que recebiam antes. Aqueles sem carteira assinada tiveram incremento médio de R$ 210 na renda, cerca de 13%.

O reajuste foi menor para a classe que já tem uma média de rendimentos mais baixa: os trabalhadores com carteira assinada. Esses tiveram um reajuste mais simplório de 5,3% ou o equivalente a R$ 132 a mais. O trabalhador doméstimo passou a ganhar R$ 65 a mais, em média, um reajuste de 6,6%.

VALOR INVESTE

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