XXXIII SEMINÁRIO FETRACONSPAR 2025; Informações complementares

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A FETRACONSPAR participa durante dos dias 26 e 27 de novembro de 2024 em Vitória/ES, da Conferência Regional sobre Saúde e Segurança no Trabalho do Setor de Pedras Ornamentais, realizada pela Internacional de Trabalhadores da Co...

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FETRACONSPAR participa do Seminário Regional Sindical sobre Atuação de …

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FETRACONSPAR realiza trabalho de fiscalização com Brigada Sindical na B…

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A redução da jornada não é devaneio de esquerdistas. E tampouco proposta inexequível. Trata-se, pois, de demanda real e concreta da sociedade brasileira. Do contrário, não teria a adesão que vem ganhando com o debate. Nas ruas e nas redes. Acesse levantamento do DIAP sobre as proposições na Câmara e Senado.

É isto que revela pesquisa conduzida pelo Projeto Brief, em parceria com a plataforma Swayable, revela esta assertiva, e mostrou que o fim da Escala 6×1 — modelo de jornada de trabalho que prevê 6 dias consecutivos de trabalho por 1 de descanso — é apoiado por 70% da população brasileira, segundo veicula a agência de notícias Alma Preta.

O estudo, segundo a “Alma Preta”, realizado entre 22 e 26 de novembro, com 3.122 participantes de todo o País, apontou que a adesão à proposta supera divisões ideológicas, com apoio de 81,3% dos entrevistados, que se identificam como de esquerda, e 59,4% dos que se definem como de direita.

Aspecto humanitário
Esse, ainda segundo a agência de notícias, apoio cresceu significativamente quando os entrevistados foram expostos a argumentos favoráveis à proposta, e alcançou 91,3%, entre a esquerda, e 71,5% na direita.

Os responsáveis pelo levantamento concluíram que, nesse debate, o aspecto humanitário se mostrou mais relevante do que as diferenças político-ideológicas.

As mulheres demonstraram maior afinidade com o fim da chamada Escala 6×1, em comparação aos homens. Entre elas, o apoio chegou a 86%, enquanto entre eles foi de 76%. Além disso, a proposta é amplamente conhecida: 89% dos entrevistados afirmaram ter ouvido falar sobre o tema, que ganhou notoriedade nas redes sociais e está em discussão na Câmara dos Deputados.

Propostas na Câmara
O tema trata, concretamente, da PEC (proposta de emenda à Constituição) da deputada Erika Hilton (PSol-SP), que estabelece a duração do trabalho de até 8 horas diárias e 36 semanais, com jornada de 4 dias por semana e 3 de descanso.

Há, ainda, a proposta já em tramitação na Casa — PEC 221/19 —, do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), reduz de 44 para 36 horas a jornada semanal do trabalhador brasileiro. Essa redução terá prazo, segunda a PEC, de 10 anos para se concretizar. O texto do deputado está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) à espera de relator desde março.

Atualmente, a Constituição estabelece que a jornada deva ser de até 8 horas diárias e até 44 horas semanais, o que viabiliza o trabalho por 6 dias com apenas 1 dia de descanso.

Maximização dos lucros e elite econômica atrasada
Quando questionados sobre a resistência de empresas à proposta, 65,8% acreditam que o modelo atual favorece a exploração dos trabalhadores para maximizar lucros. Outro argumento amplamente aceito (68,1%) foi de que a elite econômica historicamente se opõe a avanços nos direitos trabalhistas.

Contraponto frequentemente usado por críticos da mudança a ideia de que a redução da jornada comprometeria a produtividade — também foi contestado pela maioria dos entrevistados. Para 77,6%, mais tempo para descanso resultaria em maior produtividade no trabalho.

Impacto nas percepções políticas
O levantamento também destacou mudanças nas percepções políticas dos entrevistados em relação à pauta. Entre àqueles que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nas eleições de 2022, 44,6% afirmaram sentir maior identificação com a esquerda ao saber que a causa é defendida por membros do PSol, partido que levantou o debate na Câmara dos Deputados.

Paralelamente, 64,6% dos eleitores de direita disseram que a visão sobre a própria ideologia piora ao saber que representantes do campo conservador se opõem à medida.

Sobre a pesquisa
A pesquisa foi conduzida de forma voluntária e anônima, com recrutamento feito via redes sociais. Os participantes forneceram informações sobre dados demográficos — raça, gênero e idade —, preferências políticas e opiniões sobre a Escala 6×1.

A Swayable, plataforma internacional especializada em medir o impacto de conteúdos na opinião pública, auxiliou na análise dos resultados. (Com informações da agência Alma Preta)

DIAP

https://diap.org.br/index.php/noticias/noticias/92061-pesquisa-fim-da-escala-6x1-tem-apoio-de-70-da-populacao-e-supera-divisoes-ideologicas


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