Lula subiu de 50% para 52% entre eleitores em domicílios em que alguém recebe benefício do governo. Entre aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário, o candidato foi a 56% (eram 54% anterior). Bolsonaro oscilou de 29% para 26%, entre as mulheres e entre aqueles com ensino médio (34%, ante 37% anteriormente). Bolsonaro cresceu entre os que têm renda de 2 a 5 salários, indo a 40%, ante 37% anterior; e entre os que vivem na região Sul, alcançando 39%, ante 34% anterior.

Por Vandson Lima e Marcelo Ribeiro, Valor — Brasília

A pesquisa Ipec contratada pela “TV Globo” e divulgada hoje, na qual o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) manteve a dianteira em relação ao presidente Jair Bolsonaro (PL), com uma diferença de 13 pontos percentuais na intenção de voto (44% a 31%) no primeiro turno, mostrou também uma leve oscilação na preferência de determinados grupos em relação aos dois presidenciáveis.

Mesmo com o acréscimo de R$ 200 mensais no Auxílio Brasil, feito pelo governo até o fim deste ano, os beneficiários mostram larga preferência pela volta do petista ao Palácio do Planalto. De acordo com a sondagem, Lula subiu, dentro da margem de erro, de 50% para 52% entre eleitores em domicílios em que alguém recebe benefício do governo federal. Entre aqueles que têm renda familiar mensal de até 1 salário mínimo, o candidato do PT foi a 56% (eram 54% no levantamento anterior).

Já Bolsonaro oscilou negativamente, de 29% na pesquisa anterior para 26%, entre as mulheres e entre aqueles que detêm ensino médio (34%, ante 37% anteriormente). O atual presidente registrou crescimento entre os que têm renda de 2 a 5 salários mínimos, indo a 40%, ante 37% do levantamento anterior; e entre os que vivem na região Sul, alcançando 39%, ante 34% na pesquisa anterior.

O Ipec, fundado por executivos do antigo Ibope, ouviu 2.512 pessoas entre os dias 2 e 4 de setembro em 158 municípios, captando o impacto no eleitorado da realização do primeiro debate presidencial entre os candidatos, realizado pela TV Band, “Folha de S. Paulo”, “TV Cultura” e “Uol”, e da primeira semana completa de propaganda eleitoral na TV, que começou no dia 26. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, considerando um nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-00922/2022.

Esse conteúdo foi publicado originalmente pelo Valor PRO, agência em tempo real do Valor Econômico

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