O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu, do cárcere em Curitiba, uma entrevista ao jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do Ocidente. Entrevista foi destaque na edição digital do jornal desta quinta-feira e será a mais relevante na primeira página da edição impressa de amanhã, com o título "Lula: 'Bolsonaro é o maior resultado da negação da política'"

(Foto: Felipe L. Gonçalves/Brasil247 | Isac Nóbrega/PR)

247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu, do cárcere em Curitiba, uma entrevista ao jornal francês Le Monde, um dos mais prestigiados do Ocidente.  Entrevista foi destaque na edição digital do jornal desta quinta-feira e será a mais relevante na primeira página da edição impressa de amanhã, com o título "Lula: 'Bolsonaro é o maior resultado da negação da política'"

A reportagem contendo a íntegra da entrevista de  Lula concedida ao jornalista  Bruno Meyerfeld destaca outra declaração de Lula: "Tudo o que eu quero é o reconhecimento da minha inocência".

Logo na primeira resposta, Lula demonstra como está seu estado de espírito: "Eu me sinto bem, moral e fisicamente. Eu tenho paz de espírito porque sei porque estou aqui. Eu sei que sou inocente e que aqueles que me colocam na prisão são mentirosos. Eu sou otimista. Minha mãe transmitiu-me isso. Então, sim, a prisão é um teste. Mas tenho muita energia, sou muito sereno. Tenho certeza que vou ganhar".

A abertura da entrevista é uma eloquente visão sobre como está Lula: "Com passo firme, Luiz Inácio Lula da Silva surge em uma sala anônima da sede da polícia federal de Curitiba (Paraná), transformada em sala de imprensa. É aqui, neste prédio sem alma, que o ex-chefe de Estado condenado por corrupção cumpre, desde abril de 2018, sua sentença de 8 anos e 10. Aos 73 anos, o líder da esquerda brasileira não perdeu sua verve, sua retórica. Ele se apresenta, com sua barba bem cortada, terno escuro e gravata roxa. O estilo é presidencial e o símbolo é claro: Lula ainda está no trabalho, ainda está em ação. Ele concedeu ao Le Monde a primeira entrevista à mídia francesa desde seu encarceramento".

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