O movimento sindical hoje sofre constantes ataques dos setores conservadores e neoliberais que buscam enfraquecer as estruturas de defesa da classe trabalhadora para precarizar as relações de trabalho, explorar a mão-de-obra, reduzir direitos e impor uma agenda recessiva.

Miguel Torres*

A sociedade brasileira de, um modo geral, não conhece verdadeiramente a história do movimento sindical e a importância que o mesmo teve na organização da classe trabalhadora para reivindicar ao longo dos anos melhores salários, condições de trabalho dignas e direitos.

Na linha evolutiva do sindicalismo brasileiro tivemos grandes lutas de resistência contra a exploração e o autoritarismo e de conquistas que beneficiam até hoje os trabalhadores como, por exemplo, os reajustes e aumentos salariais, a consolidação das leis trabalhistas, os direitos ampliados nos contratos coletivos de trabalho, o 13º salário, a PLR e a política de valorização do salário mínimo.

O sindicalismo hoje sofre constantes ataques dos setores conservadores e neoliberais que buscam enfraquecer as estruturas de defesa da classe trabalhadora para precarizar as relações de trabalho, explorar a mão-de-obra, reduzir direitos e impor uma agenda recessiva.

Contra tudo isto, nós, do movimento sindical, continuamos resistindo; e contar a nossa história de lutas e conquistas é fundamental para a sociedade brasileira nos apoiar.

(*) Presidente da Força Sindical, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes e da CNTM (Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos).

Diap