ALVO PRINCIPAL

A defesa do ex-presidente Lula divulgou nota neste domingo (18/8) afirmando que a nova leva de mensagens vazadas da operação "lava jato" é mais uma evidência de que o petista foi condenado sem provas, por meio de um conluio de agentes públicos. 

Reportagem publicada no jornal Folha de S.Paulo em parceria com site The Intercept Brasil mostra que Deltan Dallagnol e seus colegas pediam por mensagens no Telegram que o auditor fiscal Roberto Leonel, que chefiou a área de inteligência da Receita em Curitiba até 2018, quebrasse o sigilo fiscal de alvos da força-tarefa. 

O principal alvo era Lula. Os procuradores solicitaram devassa no caseiro do sítio de Atibaia, de Marisa Letícia, da nora de Lula, dos antigos donos do sítio e de oito seguranças que trabalharam para o ex-presidente. 

"Mensagens divulgadas nesta data permitem saber que antes de qualquer decisão judicial de quebra dos sigilos os procuradores da Lava Jato e ocupantes de elevados cargos da Receita Federal acessavam informal e permanentemente informações e dados protegidos pelo sigilo constitucional e legal contra alvos previamente eleitos e todas as pessoas a ele relacionadas, incluindo um caseiro e os assessores de Lula. O quadro demonstra que tais autoridades agiam sem qualquer apreço às garantias fundamentais, à margem do devido processo legal", afirma a nota. 

A defesa de lula é feita por Cristiano Zanin, do escritório Teixeira e Martins Advogados. 

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Revista Consultor Jurídico